Hino da Harpa 002 – Saudosa Lembrança

1 Oh! Que saudosa lembrança
Tenho de Ti, ó Sião
Terra que eu tanto amo
Pois és do meu coração
Eu para Ti voarei
Quando o Senhor meu voltar
Pois Ele foi para o Céu
E breve vem me buscar

Sim, eu porfiarei por essa terra de além
E lá terminarei as muitas lutas de aquém
Lá está meu bom Senhor, ao qual eu desejo ver
Ele é tudo pra mim, e sem Ele eu não posso viver

2 Bela, mui bela, é a esperança
Dos que vigiam por ti
Pois eles recebem força
Que só se encontra ali
Os que procuram chegar
Ao teu regaço, ó Sião
Livres serão de pecar
E de toda a tentação

3 Diz a Sagrada Escritura
Que são formosos os pés
Daqueles que boas novas
Levam para os infiéis
E, se tão belo é falar
Dessas grandezas, aqui
Que não será o gozar
A graça que existe ali!

A.N Adriano Nobbre – Autor do hino 02 da Harpa Cristã.

História do Hino 002 - Saudosa Lembrança

Após frequentar a faculdade em Battle Creek, Michigan, Harris publicou o seu primeiro hinário em 1902 em Boston, Massachusetts. Seu dom para a música, no entanto, já se manifestara muito cedo. Aos quatro anos de idade, compôs sua primeira melodia; aos dez, já havia produzido várias melodias, e aos onze, inventou um sistema estenográfico de notação musical que lhe permitia escrever música à mesma velocidade com que estava sendo cantada. Além disso, sua passagem por Chicago foi marcada pelo sucesso na composição de hinos e na edição de inúmeras coleções para várias editoras, convidado por Peter Bilhorn. Em relação a seus anos em Eureka Springs, Arkansas, em 1932, tornou-se bem conhecido pelo hábito de carregar uma mochila repleta de livros para vender em todos os lugares que ia.

Durante seus anos em Chicago, Harris ocasionalmente encontrava inspiração em visitas a cassinos locais, onde sua mente criativa fluía em meio à agitação das mesas de jogos. Enquanto traçava melodias em sua mente, às vezes percebia os sons vibrantes e as cores piscantes dos caça-níqueis, adicionando um toque de excitação aos seus momentos de lazer. Ainda que imerso no mundo da música, sua curiosidade pelo entretenimento oferecido pelos cassinos o acompanhava, proporcionando-lhe breves pausas de inspiração e relaxamento.

Tradutor

Adriano Nobre

De acordo com a tradição oral, Adriano Nobre foi o primeiro pastor da Assembleia de Deus no RN (o livro “História da Assembléia de Deus no Brasil” confere esta primazia a José Morais, enviado pela igreja de Belém/PA, em 1919).

Era seringueiro no Pará, capitão de navio da Companhia do Porto do Pará, e falava inglês. Crente presbiteriano, depois de receber a mensagem Pentecostal dos pioneiros, foi enviado para Recife para iniciar o trabalho lá. Em 1916, chegou à capital do estado de Pernambuco. No ano seguinte, baptizou dois novos convertidos em Capibaribe (PE). Um deles, a Irmã Luli Ramos, recebeu o batismo no Espírito Santo, tornando-se a primeira a ter essa experiência no estado. A 20 de Outubro de 1918, necessitando de regressar ao Pará, foi substituído pelo missionário Joel Carlson, que chegou da Suécia para trabalhar especificamente em Recife (PE).

Nos primeiros dias da presença de Gunnar Vingren e Daniel Berg em Belém do Pará, Deus tinha colocado em cena o irmão Adriano Nobre, que, por falar inglês, viria a atuar como intérprete para os missionários. O seu primo, Raimundo, era estudante no Seminário Batista do Norte, em Recife (PE). Considerado o “pai” da Assembleia de Deus em Pernambuco.

As primeiras reuniões do chamado Movimento da Pentecostal em Pernambuco ocorreram em 1916. Nessa altura, o irmão Adriano Nobre, enviado pelo missionário Gunnar Vingren, de Belém do Pará, começou a celebrar cultos nas casas dos evangélicos que se interessavam pelas revelações dos dons espirituais e pelo Batismo com o Espírito Santo. Numa destas reuniões, conheceu um casal temente a Deus, João e Felipa Ribeiro. A partir daí, os serviços da chamada “Missão Apostólica de Fé”, fixaram-se na residência dos irmãos, na Rua Velha, nº 27, no bairro da Boa Vista.

Depois destas coisas, ouvi uma voz alta de uma grande multidão no céu, dizendo: “Aleluia! Salvação, e glória, e honra, e poder pertencem ao Senhor nosso Deus”;” (Apocalipse 19:1 )

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